terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Cheiro a terra.
CHEIRO A TERRA
Cheiro a terra.
Cheiro verde, de vida.
Da água que se entranha,
Na terra que fecunda.
Cheiro da terra,
Gente estranha,
Não entende não compreende,
Como tudo é natural.
Cheiro a terra,
Cheiro de vida,
Das flores,
Das cerejeiras
Da natureza que apreciamos
Em todo o esplendor.
Cheiro a terra,
Cheiro de amor
De vida
Da razão
Que queremos.
Que sonhamos,
Para uma terra
sem dor.
Cheiro a terra
Memória,
Outros tempos,
O aqui e agora.
O futuro que florirá.
Cheiro a terra
Num devir
De chuvas mil.
Cheiro a terra
Cheiro a razão
Que despreza
O homem vil
Que não o é.
Porque não sente
Não compreende
O sentido da natureza,
Da terra.
Cheiro da chuva,
Da terra
Profunda,
Das mil ideias
Que florescem
Em ti.
Cheiro da terra,
Terra mãe,
Onde sentimos as mil razões
de:
Viver,
Lutar,
Estar em plenitude.
Cheiro a terra,
Cor,
De mistérios mil
Onde procuro razões
De ver
e gostar.
Luís Sérgio - sd- 2010 - Algures no Campo.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
MAR
MAR
Mar azul
Mar de sonho
Mar sem rosto
De tudo o que desconheço.
Mar de tudo
do nada que sou.
Mar maior
de todos os sonhos
sem temor.
Mar enorme,
Incomensurável
Inominável
Inalcançável, como sou.
Mar .
Maior que o mundo,
Forte e vivo
como os sonhos que sou.
Em ti perco-me, viajo,
Estou .
Mar.
Em ti sinto-me do tamanho do mundo,
de todas as cores que ninguém sonhou.
Em ti navego. Sonho.
Sou.
Navego e sonho.
Penso, não paro,
não desisto.
Como caravela da razão
deslizo em ti,
sobre ti.
Mar. Amante inescrutável, sequiosa,
deixas-me fora de mim.
Às vezes sem razão,
quase perdido,
naufragado em ti.
Mar.
Não desisto,
Em ti procuro
Sobre ti persigo.
O azul, o azul, O azul,
De ti.
MAR...
Luís Sérgio
Luís Sérgio
Portimão, Agosto de 2010.
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