sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nasci para ser.

M.Teixeira Gomes. Foto : Luís Sérgio
Nasci para ser



Meio século!
Um passado,
Toda uma vida
Vivida,
Sentida
Perseguida.




50 ANOS
Imensidão,
Mar de sonhos.
Uma estrada,
Vários caminhos,
Gritos, raiva,
Dor.
Silêncios, felicidade,
Amor.


Meio século !
Uma leveza
de ser.
Uma estrela
Algo a acontecer.
A alegria de viver.

Meio século!
Sonhos.
Utopia.
Participar,
Seguir.



50 anos !
Olhar em frente,
VER,
Conseguir.
Respirar,
multiplicar
nas nuvens o azul do céu.
Respirar, aspirar
O futuro,
Senti-lo acontecer.

50 Anos !
Rejuvenescer.
Para ser.
Nascer
Para viver.
Para sentir,
Estar, amar.



Meio século!
SER.
Para existir,
Contemplar,
Fruir,
Perseguir,
 Navegar
Não desistir
Não vergar.


Meio século!
Vida. Amizade.
Sentir tudo,
Amar tudo.
Nunca desistir
Nada lamentar
SONHAR
LUTAR.



Mais anos!
Mais vida.
Descoberta.
Viver um novo mundo,
E nas entranhas
Dum passado profundo
Que se faz presente,
Com os olhos no futuro,
Não desisto.
Nasci para nascer
Nasci para ser.
SOU!
E o eu do que SOU,
aqui e agora
é  todo o  mundo.

Luís Sérgio -  14 de Setembro de 2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Contra o Vento



CONTRA O VENTO





Não receias o tempo
Para ti não passa.
Filho do tempo
Corres contra o vento.
Contra o vento
Contra o vento.

Não, não é passatempo,
É vida contra a corrente
Dura, leal, escorreita.
Por que corres?
Contra o vento?
Contra o vento?
Assim, não sobes.
Estou aqui e SOU,
Não há sopro que me vença.

És tu e serás.
Contra o vento
Alcançarás.
Contra o vento,
Tu, só tu por inteiro,
Autêntico, leal,
Alcançarás.

Olhas o espelho,
Não vês.
 Ouves:
Um sopro,
Um sussurro.
Ruído,
Talvez razão,
Talvez o vento,
Outro tempo no vento
Doutro tempo.
Talvez o vento.
E a montanha longe
Quando CHEGARÁS.

Luís Sérgio

Sintra, 14 de Maio de 2010




sábado, 28 de agosto de 2010

Cheiro a terra.


CHEIRO A TERRA



Cheiro a terra.
Cheiro verde, de vida.
Da água que se entranha,
Na terra que fecunda.

Cheiro da terra,
Gente estranha,
Não entende não compreende,
Como tudo é natural.

Cheiro a terra,
Cheiro de vida,
Das flores,
Das cerejeiras
Da natureza que apreciamos
Em todo o esplendor.

Cheiro a terra,
Cheiro de amor
De vida
Da razão
Que queremos.
Que sonhamos,
Para uma terra
sem  dor.

Cheiro a terra
Memória,
Outros tempos,
O aqui e agora.
O futuro que florirá.
  
Cheiro a terra
Num devir
De chuvas mil.
Cheiro a terra
Cheiro a razão
Que despreza
O homem vil
Que não o é.
Porque não sente
Não compreende
O sentido da natureza,
Da terra.

Cheiro da chuva,
Da terra
Profunda,
Das mil ideias
Que florescem
Em ti.

Cheiro da terra,
Terra mãe,
Onde sentimos as mil razões
de:
Viver,
Lutar,
Estar em plenitude.
Cheiro a terra,
Cor,
De mistérios mil
Onde procuro razões
De ver
e gostar.


Luís Sérgio  -  sd- 2010 - Algures no Campo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MAR


MAR


Mar azul
Mar de sonho
Mar sem rosto
De tudo o que desconheço.

Mar de tudo
do nada que sou.
Mar maior
de todos os sonhos
sem temor.

Mar enorme,
Incomensurável
Inominável
Inalcançável, como sou.

Mar .
Maior que o mundo,
Forte e vivo
como os sonhos que sou.
Em ti perco-me, viajo,
Estou .

Mar.
Em ti sinto-me do tamanho do mundo,
de todas as cores que ninguém sonhou.
Em ti navego. Sonho.
Sou.

Navego e sonho.
Penso, não paro,
não desisto.
Como caravela da razão
deslizo em ti,
sobre ti.

Mar. Amante inescrutável, sequiosa,
deixas-me fora de mim.
Às vezes sem razão,
quase perdido,
naufragado em ti.

Mar.
Não desisto,
Em ti procuro
Sobre ti persigo.
O azul, o azul, O azul,
De ti.
MAR...


Luís Sérgio

Portimão, Agosto de 2010.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tempo de Ti.



Tempo de Ti !



Num tempo sem tempo
Onde há tempo sem fim
Perdi-te.

Fugis-te de mim.
Num tempo, outro tempo,
Recordo o que fui (sou)
De Ti.

Memória sem fim
Sem tempo.
Com vida, muita vida.
Ternura, amor,
Sentimentos
Preocupação.

Memória de sentido
Tempos de outro tempo,
Que não era tempo.
Tempos juntos,
Partilhados,
De chá com canela.
De conversas, de tempos felizes.
De estarmos sem sabermos
Juntos e felizes.

Hoje, não há tempo
Recordo a tua ausência
Todo o tempo para lá de Ti.
Continuas na minha memória
Na minha vida, onde
Procuro.
Onde me conforto.
Onde pressinto
Onde vejo
Que não te perdi.

Não me falas
Mas sei que me segues
E orientas como estrela
Protectora.

Sabes! Não te esqueci.
Sabes! Não te perdi.
Sabes! Não te esqueci.
Sabes!
Continuas em mim
No melhor de Ti.

É outro tempo
Sim. Outro tempo.
Tempo de Ti .
Beijinhos.

Luís Sérgio

Fundão, 7 de Julho de 2010









terça-feira, 29 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010